segunda-feira, 21 de julho de 2008

“ Nota Informativa aos Cibernautas visitantes do Blogue nº 6 “

“ Em 19 de Julho de 2008, publiquei no meu Blogue a Minha Quinquagésima Opinião; - Estou bastante satisfeito, pelos vários elogios que inúmeras Personalidades do Pais e do Estrangeiro, me têm transmitido para o meu E-mail em relação ao conteúdo dos meus artigos de opinião; - Não tenho publicado esses elogios, porque poderia ser interpretado como uma Auto-Promoção. Também nesta hora de balanço, estou bastante satisfeito com as 666 visitas que foram realizadas ao meu perfil do Blogue, durante estes primeiros 51 dias da existência do Blogue (O Blogue nasceu em 01 de Junho de 2008); - A partir do dia de hoje, entrarei em férias até 31 de Agosto de 2008 e como tenho viagens já marcadas para o período de férias, não me será possível, continuar a escrever um artigo de opinião diariamente no Blogue até 31 de Agosto de 2008, por tal motivo, durante o período de férias, farei de quando em vez a publicação de um artigo de opinião, sempre que o assunto se justifique; - Em Setembro tudo voltará ao normal no que diz respeito a publicações quase sempre diárias de pelo menos um artigo de Opinião. Tanto Eu como a Minha Esposa; - Agradecemos do Fundo do Nosso Coração todo o carinho e incentivo que me têm dado para continuar com este espaço de opinião. Desejamos do Fundo do Nosso Coração a todos os que visitam o meu blogue, umas Férias cheias de Felicidade e grandes Sucessos nas Actividades Profissionais. Juntamos uma Foto Ampliada Minha e da Minha Esposa a esta Mensagem; para os Cibernautas do País e do Estrangeiro (Um Agradecimento Especial aos muitos Amigos Espanhóis que visitam o meu Blogue diariamente) que fielmente lêem os Artigos de Opinião que publico. Boas Férias de 2008. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira – Nota Informativa aos Cibernautas visitantes do Blogue nº 6 – Publicada em 21 de Julho de 2008 – Segunda – Feira às 15.14 Horas “

sábado, 19 de julho de 2008

“ Reflexão sobre a conclusão em 1ª Instância do Caso Apito Dourado “

[A evidência demonstra cabalmente que a Nossa Justiça vai de mal a pior. Ontem foi concluído em 1ª Instancia o Processo Apito Dourado, com treze dos 24 arguidos condenados com pena suspensa ou multa e com a perda de mandato de Valentim Loureiro. Em relação ao Major Valentim Loureiro, se a anterior legislação penal ainda estivesse em vigor, teria de cumprir cadeia, por ter sido condenado a três anos e dois meses de prisão; - Só não foi, porque, desde 15 de Setembro do ano passado, os juízes podem suspender as penas, desde que estas cheguem aos cinco anos – antes, o limite era de três anos. Legitimamente pergunto, se é com alterações da lei, de beneficio descarado do infractor que se disciplina a Justiça e se contribui para a justiça ser mais credível aos olhos da opinião pública? Como Português sinto-me envergonhado, que depois de todo o trabalho que foi levado a cabo pela brigada da Policia Judiciária do Porto, então liderada pelo Competentíssimo Dr. Teófilo Santiago, no âmbito do “ Caso Apito Dourado “, não obstante terem sido provados inúmeros crimes cometidos, o resultado foi punições sem efeitos práticos, visto que embora os crimes fossem em grande parte provados, os prevaricadores, conseguem através da Nova Legislação permissiva, ficarem em liberdade e ainda por cima, o Povo Português assistiu à pouca vergonha, que foram as declarações do Major Valentim Loureiro à saída do Tribunal, que não só ofendeu de forma clara a Magistratura, como desafiou capciosamente a decisão Judicial, dizendo que nada foi provado e que vai candidatar-se outra vez ao lugar de Presidente da Câmara de Gondomar. Em que País estamos nós, em que um Réu, acaba de ser condenado e à porta do próprio Tribunal, desafia, critica e ironiza a decisão Judicial? Eu fico surpreendido com o que aconteceu e fico boquiaberto, pelo silêncio e inacção dos Senhores Magistrados ao serem postos em causa em praça pública em termos agressivos sobre as suas legitimas decisões. Será que os Nossos Magistrados e o Próprio Conselho Superior de Magistratura, não manda fazer uma extracção das declarações do Major Valentim Loureiro, para actuar em conformidade? Ou será que forças ocultas, que são do desconhecimento da maioria dos Portugueses, faz encolher os Srs. Magistrados? Se a justiça não actuar, após as declarações inflamadas do Major Valentim Loureiro à saída da audiência em relação aos Magistrados, revela aos olhos da opinião publica, falta de firmeza, e de autoridade, e tal situação só leva ao descrédito dos Operadores Judiciais aos olhos da Opinião Pública. O Dr. Juiz Conselheiro Noronha do Nascimento; - Que é Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Presidente do Conselho Superior de Magistratura, deveria actuar sobre o que se passou; - porque em assuntos muito menos graves no âmbito Judicial, é rápido na reacção. Será que a força do Major Valentim Loureiro é assim tão ampla, que obriga ao encolher dos Senhores Magistrados. Penso que chegou a altura de colocar um ponto final na impunidade em termos práticos dos poderosos ou daqueles que estão ligados a lobbies obscuros da Nossa Sociedade. É necessário ter um pouco de vergonha e ter a coragem de enfrentar os criminosos de colarinho branco, para que a Nossa Sociedade seja limpa deste tipo de gente, que nem enobrece o País, nem é dignificante para a justiça a forma branda como lidam com essas Pessoas. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 50 ª Opinião – Publicada em 19 de Julho de 2008 – Sábado – 15.58 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

quinta-feira, 17 de julho de 2008

“ O Aumento da Criminalidade Organizada em Portugal merece uma resposta rápida das Autoridades Competentes “

[Existe uma objectiva falta de segurança em Portugal. Nos últimos tempos, assistiu-se a um aumento brutal da criminalidade; - Os assaltos a carros em plena via pública têm acontecido quase diariamente. Existe uma forte tensão nos Bairros Sociais, onde se misturaram Pessoas de etnias completamente diferentes. Hoje ficou-se a saber que existem pelo menos 1,4 milhões de armas ilegais no País, prontas a disparar e na mão de Pessoas, que nunca deveriam ter acesso a armas. Também foi noticiado hoje, que o único agente que a PSP de Lisboa tem há quatro anos colocado de guarda ao Supremo Tribunal de Justiça, ficou sem a arma de serviço, que desapareceu já durante este ano do armário do Polícia em pleno Supremo Tribunal de Justiça; - E o insólito, é a arma não ter sido recuperada; - Ter existido um inquérito e posteriormente esse inquérito ter sido arquivado. Também foi hoje tornado público, que duas Pistolas-Metralhadoras Pietro Beretta de calibre 9 mm, e vários carregadores de munições, que estavam guardados na Esquadra da PSP da Bela Vista em Setúbal, desapareceram sem deixar rasto, o que é muito estranho, em virtude dessas duas Pistolas-Metralhadoras estarem guardadas num cacifo, no interior da Esquadra, e o acesso ao cacifo só ser feito com autorização do graduado de serviço. Todas as situações que acabei de transcrever, são graves e merecem uma reacção rápida e eficaz das Entidades Governamentais, designadamente do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Justiça. O Nosso País que sempre foi conhecido no Estrangeiro como um País calmo, e sem violência e sem grande criminalidade, tem vindo a transformar-se num País de violência crescente, de grande intranquilidade das Populações nas grandes Cidades, de assaltos em plena luz do dia por quadrilhas organizadas e de situações preocupantes que se passam nas nossas Esquadras. Perante o que está acontecendo no Nosso País em matéria de crime organizado, é urgentíssimo tomar medidas drásticas para travar a espiral de violência que se tem registado nos últimos anos em Portugal. Em primeiro lugar é necessário adaptar o Nosso Código Processo Penal e o Código Penal à realidade actual; - Em segundo lugar é necessário dotar as Nossas Forças Policiais de mais meios logísticos e mais efectivos; - Em terceiro lugar é necessário fazer um diagnóstico completo do País no que respeita ao crime organizado e posteriormente fazer uma identificação concreta de onde parte esta onda de criminalidade. Será necessário fazer rusgas periódicas aos bairros sociais onde se presume que se escondam armas e os operacionais deste aumento da criminalidade violenta em Portugal. É obrigação Institucional do Sr. Ministro Rui Pereira e do Sr. Ministro Alberto Costa, travar a espiral de violência que está a colocar em causa a tranquilidade do Povo Português. Segundo o meu ponto de vista, será um grande erro dos Nossos Poderes Institucionais, desvalorizarem esta onda de violência; - porque essa atitude passiva, só irá resultar no aumento gradual da violência e também ao aumento dos meios logísticos, com que os criminosos operam. Um País não pode crescer, nem atrair novos investidores, quando todos os dias os nossos Jornais, relatam situações de crime organizado por todo o País. É urgente actuar e de forma rápida, porque com a crise Financeira em que estamos mergulhados, se nada for feito, temo pela amplitude que o crime organizado irá assumir no futuro. Aqui deixo a minha preocupação, porque o assunto é grave e terá que ser atacado o quanto antes, para bem do futuro do Nosso País e do País que queremos deixar aos Nossos Filhos. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 49 ª Opinião – Publicada em 17 de Julho de 2008 – Quinta - Feira – 16.08 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

quarta-feira, 16 de julho de 2008

“ Comentário sobre as Declarações do Dr. Victor Constâncio proferidas no dia de ontem “

[Ontem ouvi com muita atenção o Sr. Governador do Banco de Portugal. O Dr. Victor Constâncio, fez uma explicação brilhante (tecnicamente falando), sobre a realidade da economia do nosso País, sem rodeios e sem demagogias, falou de forma clara e objectiva. Tudo o que o Dr. Victor Constâncio ontem falou, vem ao encontro de tudo o que eu tenho escrito sobre a economia do País neste Blogue. Face ao que foi explicado pelo Dr. Victor Constâncio; - O Nosso Governo tem que interiorizar que a situação é grave demais para ser parcialmente ignorada. Um Governo responsável, tem que governar, pensando na recuperação da saúde financeira da sociedade e adoptando medidas que resolvam os problemas e não transferir os problemas para as gerações futuras. Existem realidades actualmente no Nosso País que têm que ser travadas o mais rapidamente possível. Não é admissível que o Governo tome conhecimento que o total das dívidas dos Portugueses ultrapassa os 129 por cento do rendimento disponível e não tome medidas concretas para disciplinar o crédito. Volto a repetir que é necessário que o Governo tenha uma acção concertada com os Bancos para restringir parte do crédito ao consumo desnecessário. Grande parte do que disse o Dr. Victor Constâncio, subscrevo na íntegra; - No entanto, discordo do Governador do Banco de Portugal, quando afirma que as famílias continuam numa situação aceitável, porque o seu património é muito superior ao endividamento; - Isto porque o Dr. Victor Constâncio tem a plena consciência que essa realidade não existe na maioria das famílias endividadas e que o problema quotidiano das famílias é a falta de liquidez; - não é o património (Ter Património, nem sempre é sinal de saúde financeira; - O Património não se vende de um dia para o outro e não paga as despesas diárias das Famílias – Lembro ao Dr. Victor Constâncio, a medida tomada pela Ex. Ministra das Finanças – Dra. Manuela Ferreira Leite para controlar o deficit, de colocar à venda Imóveis do Estado e o resultado foi nulo, visto que quase nada se vendeu), que paga as despesas diárias das Famílias Portuguesas. Outra das minhas discordâncias refere-se à opinião do Dr. Victor Constâncio, de aconselhar a não se proceder a um aumento intercalar dos salários para que se reponha o poder de compra. É minha opinião que o valor elevado da inflação, justifica um aumento intercalar dos salários, porque se tal não acontecer, a perda de poder de compra será brutal; - No entanto concordo em absoluto que para já e por enquanto não se deve proceder a nenhuma diminuição dos Impostos. Concordo também quando afirma que a situação tem-se agravado e as coisas podem piorar e também estou de acordo que precisamos de uma política energética diferente, e até concordo que tudo tem que estar na mesa, incluindo a Energia Nuclear; - Tenho escrito neste Blogue, que os Governos da União Europeia têm que elaborar um plano de longo prazo em conjunto, para a diminuição gradual da dependência do Petróleo; - Ainda ontem o Candidato Presidencial Americano - O Democrata Barack Obama, declarou, que se for eleito, uma das principais prioridades que a Sua Administração vai ter, é tornar-se paulatinamente, não dependente do Combustível Fóssil, para isso, declarou que iria fazer uma aposta forte nas energias renováveis e não agressivas para o ambiente. Como se pode constatar, pelas declarações do mais que provável futuro Presidente dos Estados Unidos, o objectivo de acabar com a dependência do Petróleo, já é uma preocupação e uma prioridade na Campanha Presidencial Americana. Estas declarações de Obama, são para mim um sinal para os Países da União Europeia começarem a traçar um projecto concertado de longo prazo neste campo. Por último gostaria de alertar, que a crise imobiliária que se vive nos Estados Unidos, já começou a ter repercussões na Nossa Europa; - A maior Imobiliária Ibérica, a “ Martinsa-Fadesa “ (Com carteira avaliada em mais de dez mil milhões de euros) anunciou a suspensão de pagamentos, por não conseguir honrar uma dívida de 5200 Milhões de Euros, o Presidente da Imobiliária, Fernando Martín, escreveu ao Presidente do Governo Espanhol, pedindo-lhe ajuda, depois de o Instituto de Crédito Oficial ter negado um empréstimo de emergência no valor de 150 Milhões de Euros, e sem hipótese de recorrer à Banca. Vamos ver como reage a esta situação o Governo de José Luíz Zapateiro. Tenho a plena convicção que o que está agora acontecendo em Espanha, vai acontecer mais cedo do que se possa pensar em toda a Europa, por essa razão é fundamental que os Governantes Europeus tenham uma política de antecipação aos acontecimentos que já sabemos que vão surgir. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 48 ª Opinião – Publicada em 16 de Julho de 2008 – Quarta - Feira – 19.38 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

terça-feira, 15 de julho de 2008

“ A situação financeira de Portugal não está famosa e é urgente que a União Europeia aposte em energias alternativas “

[Não obstante a Contestação Social aparentemente ter diminuído, a realidade dos números da nossa Economia, demonstra claramente que a situação financeira do País não é nada famosa e que merece melhor atenção por parte dos Nossos Governantes. A realidade dos números assim o demonstram. Os preços aumentaram 3,4 % no mês de Junho face a igual mês do ano passado; - O que é demonstrativo de um desvio substancial face à meta de 2,1 por cento da inflação prevista pelo Governo para 2008. É de salientar que o aumento da Função Pública foi de 2,1 %, assim como na generalidade do sector privado, o que se traduz numa perda real do poder de compra dos Portugueses. Quando o Governo situa a inflação actual em 3,4 %, omite que a inflação não aumentou 3,4% em todos os sectores; - É muito importante salientar que nos bens alimentares, nos últimos doze meses a subida acumulada dos preços do cabaz de alimentos foi de 5,8 %; - Esta realidade demonstra que o aumento do preço dos alimentos é quase três vezes superior à actualização dos salários, realidade que atinge de forma significativa as famílias mais carenciadas, porque gastam parte mais importante dos seus salários em comida. A Nossa Bolsa de valores, tem registado quedas brutais, havendo uma forte tendência vendedora dos Investidores que operavam na Nossa Praça. Aquém dos 12.000 Pontos ideais, o índice PSI20 encontra-se nos 7995 Pontos, penalizado por todos os seus 20 Títulos; - De uma forma visível, assiste-se ao abandono gradual dos Investidores na Nossa Bolsa de Valores. O Preço do Petróleo que teve uma baixa passageira por razões conjunturais, voltou à tendência de alta e já superou o preço de 147,00 Dólares o Barril. É bom que se tenha a noção que o preço do Barril do Petróleo vai continuar a aumentar e chegará aos 200,00 Dólares o Barril até ao final do ano. O aumento do preço do petróleo é imparável, devido ao aumento do consumo das economias emergentes. Os Governantes da Europa têm que deixar de ter a ilusão que haverá no futuro uma diminuição do preço do petróleo. O aumento constante do crude, gera fatalmente inflação; - E esta realidade, terá que ser combatida pelos Países da União Europeia com uma política consertada de diminuição gradual da dependência do crude e isso pode-se fazer com investimento em massa em energias alternativas; - É urgente fazer mais Barragens e apostar na energia Eólica, Solar e Marítima. Quem acompanha a evolução do Mundo, já chegou à conclusão que mais cedo do que se previa, a energia fóssil tem os dias contados, devido à procura desenfreada das economias emergentes como a Índia e a China. Em face desta realidade, os Governantes da Nossa União Europeia têm que adoptar medidas de longo prazo para resolver o grave problema energético que está na ordem do dia. Quanto a mim, será um erro gravíssimo, tentar resolver o actual problema energético só com os apelos para um aumento da produção; - Esta atitude só poderá levar à resolução do problema de forma pontual e não a uma resolução eficaz do problema para o futuro; - Por tudo o que escrevi anteriormente; - Sou de opinião que os Governantes da União Europeia, devem delinear uma estratégia comum, de longo prazo, que não adie o problema energético para as gerações futuras. Na minha opinião, a estratégia comum a ser tomada é a aposta forte em energias alternativas, considerando essa estratégia como prioritária e fundamental para acautelar o futuro dos Nossos Filhos. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 47 ª Opinião – Publicada em 15 de Julho de 2008 – Terça - Feira – 14.51 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

segunda-feira, 14 de julho de 2008

“ Nota Informativa aos Cibernautas visitantes do Blogue nº 5 “

“ Informo todos os Cibernautas que visitam o meu blogue; - que como vai sendo hábito; - hoje foi mudada a foto de perfil; - A escolha desta semana; - foi uma das fotos que tirei em Janeiro de 2008 no Miradouro do Caniçal na Madeira; - Este Miradouro tem uma belíssima vista da parte da Ilha do Funchal na Ponta de São Lourenço; - É de realçar que este Miradouro, foi requalificado, depois do problema que lá existiu com o Sr. Padre Frederico e tornou-se uma visita turística quase obrigatória, para quem visita a Ilha da Madeira. Por vezes têm-me perguntado para o meu E-mail a razão pela qual incorporo na foto de perfil, normalmente fotos tiradas no Funchal. As razões fundamentais das minhas escolhas são a minha profunda admiração pela beleza rara da Ilha da Madeira e a minha grande paixão que tenho pela Ilha e da qualidade de vida que lá existe e da superior simpatia dos seus habitantes. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira – Nota Informativa aos Cibernautas visitantes do Blogue nº 5 – Publicada em 14 de Julho de 2008 – Segunda – Feira às 13.47 Horas “

domingo, 13 de julho de 2008

“ É urgente uma profunda revisão do Código Processo Penal Português “

[O que se passou na Quinta da Fonte em Lisboa, é sério demais para não ser objecto de uma profunda reflexão por parte de todas as Entidades Institucionais do País. As imagens que passaram vezes sem conta nas televisões, referentes ao tiroteio entre grupos rivais em plena luz do dia, é grave; - É um mau indicio e fez-nos lembrar o quotidiano do Médio Oriente. Toda a População Portuguesa viu na televisão, indivíduos que disparavam sobre tudo o que mexia, houve intervenção policial e houve duas detenções. Ninguém em Portugal com o mínimo de sanidade mental, compreende ou aceita, que indivíduos que disparam sobre tudo o que mexe, e tendo sido filmados e não cometendo nenhum homicídio por milagre, que sejam postos em liberdade depois de presentes a Tribunal, devido à Lei aprovada na Assembleia da República em Setembro do ano passado. É profundamente vergonhoso para a Nossa Assembleia da República, tenha aprovado uma Lei, que permitiu que esta situação acontecesse. Quando se assiste diariamente a um crescimento galopante da violência em Portugal, a Nossa Assembleia da Republica em vez de produzir leis que apertem a malha para os criminosos, produz leis, que na prática, são as principais garantias de impunidade dos criminosos. Será que os Senhores Deputados não vêm a realidade que se passa em Portugal? Os assaltos às habitações têm aumentado de forma assustadora em todo o País; - Os casos de Carjacking têm aumentado em todo o País, sendo a freguesia de Arcozelo em Gaia onde se tem registado o maior número de este tipo de assaltos; - No entanto o Ministério da Administração Interna, liderado pelo incapaz Rui Pereira, sabendo desta realidade, mantêm a GNR de Arcozelo, apenas com um Carro-Patrulha disponível; sendo esse carro um Jipe Nissan Patrol com dez anos e mais de 268 mil quilómetros que não ultrapassa os 70 quilómetros por hora. Será que o Ministro Rui Pereira está convicto que é com os meios que a generalidade das nossas forças policiais têm que se pode combater o nível de crime que está a existir em Portugal? O aumento do crime em Portugal é evidente, e para se constatar esta triste realidade, basta ler diariamente os jornais e ouvir os telejornais; - Ainda ontem três dezenas de jazigos do Cemitério de Castelo Branco foram vandalizados por um grupo de indivíduos, que munidos de pedras e paus, partiram tudo o que encontraram pela frente; - No dia de hoje, tivemos também conhecimento da intranquilidade que está a existir na praia da Torre em Carcavelos. Todos os dias o Povo Português toma conhecimento de mais violência e mais crimes praticados; - Começa a existir de forma visível medo por parte da População de sair à rua, principalmente em horário nocturno. É urgente colocar um travão nesta escalada de violência e de crimes que se assiste no nosso País. O Povo Português não pode ficar tranquilo, sabendo que o policiamento nocturno nas Cidades é quase nulo e que grande parte das Esquadras, só tem um ou dois efectivos durante a noite e com meios logísticos mínimos (Esta realidade já foi transmitida nas televisões Portuguesas, o que considerei inoportuno, porque colocou na praça pública a verdadeira realidade dos meios de trabalho das Nossas Polícias e fomentou a intranquilidade junto da população Portuguesa); - É urgente rever o Código Processo Penal no que diz respeito aos crimes que têm existido, não me interessa se o aconselhamento deverá ser do Professor Figueiredo Dias ou do Professor Germano Marques da Silva para moldar o Código Processo Penal, à realidade actual; - O que é necessário e urgente é que o Nosso Código Processo Penal passe a ser um instrumento para travar o crime e não um instrumento incentivador à continuação do crime. O que se tem passado em Portugal no que diz respeito ao crime, merece um debate exclusivo na Assembleia da República, e se os Srs. Deputados não sabem como alterar a Lei do Código Processo Penal para passar a ter efeitos no combate ao crime; - Sejam humildes e chamem os Grandes Criminologistas do País, como por exemplo os dois Professores que anteriormente citei, para que se produza com urgência legislação adequada para um eficaz combate ao crime. Também deve ser prioridade das prioridades, dotar as nossas forças policiais com mais efectivos e melhores meios logísticos. Se nada se fizer, com a crise social e económica que atravessamos; - não demorará muito em que a vida quotidiana nas grandes Cidades se torne impossível e aterradora. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 46 ª Opinião – Publicada em 13 de Julho de 2008 – Domingo – 21.21 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com

sábado, 12 de julho de 2008

“ É óbvio que a reeleição do actual Presidente da Republica será por confortável maioria “

[O Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva tomou posse como Presidente da República em 09 de Março de 2006. Tinha prometido durante a campanha ser um força de desbloqueio da Sociedade Portuguesa e ter uma Cooperação Estratégica com o Governo da República. É importante realçar que o Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, foi Primeiro – Ministro de Portugal de 1985 a 1995; - No entanto durante o mandato de 1991 a 1995, foi bloqueado por uma força de bloqueio de contra poder, que se instalou no Palácio de Belém, protagonizado pelo então Presidente da Republica Dr. Mário Soares. O último Governo do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, transformou-se num calvário, por acção directa das iniciativas bloqueadoras de Belém; - Vivemos nessa altura um período em que existia um Governo que queria Governar o País que era sistematicamente sabotado por iniciativas várias vindas do Palácio de Belém. A postura Institucional do Presidente Soares em relação ao terceiro Governo do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, foi muito lesiva aos interesses do País e teve como consequência a não realização na íntegra do programa eleitoral do Governo que tinha sido maioritariamente sufragado pelo Povo Português e também ajudou de forma determinante à desmotivação do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, em apresentar-se de novo a Eleições Legislativas. O Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva além de ser uma Personalidade Competentíssima; - É um Homem Justo e de Grande Sentido de Responsabilidade. Nunca escondi a minha vontade de ver o Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva em Belém; - Lutei pessoalmente por essa causa, e depois de muito esforço, conseguiu-se convencer o Professor a ser Candidato; - Conhecendo Eu a postura do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, tinha a certeza absoluta, que na Presidência da Republica, nunca faria o que erradamente o Dr. Mário Soares fez ao Governo da República; - Sempre afirmei que o comportamento do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva na Presidência da República, seria uma revelação positiva e uma forma de actuar Institucional, que iria servir de exemplo para outros Presidentes da República. O que se tem passado desde a posse em 09 de Março de 2006, veio dar-me inteira razão. O Sr. Presidente da Republica, tem-se destacado no exercício das Suas funções por um comportamento exemplar e inatacável. A relação Institucional com o Governo da República tem tido amplos elogios de todos os quadrantes do Partido Socialista, designadamente, do Dr. Jorge Coelho na Quadratura do Circulo, assim como de vários Ministros e por inúmeras vezes é elogiado pelo próprio Primeiro – Ministro. Os Elogios ao comportamento Institucional do Sr. Presidente da República vêm de todos os quadrantes políticos, o que revela um sinal claro da unanimidade opinativa à reeleição do Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva para um segundo mandato. Não é para mim, nenhuma surpresa as afirmações do Dr. Jaime Gama em Entrevista à Antena 1, quando afirma que a reeleição do actual Presidente da República nas próximas eleições presidenciais será confortável. Embora o PSD apoie a reeleição do actual Presidente da Republica, não coloco fora de possibilidade, o próprio Partido Socialista, fazer um apelo à reeleição do actual Presidente da República, alegando a continuidade da estabilidade Institucional. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 45 ª Opinião – Publicada em 12 de Julho de 2008 – Sábado – 15.05 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

sexta-feira, 11 de julho de 2008

“ O Debate do Estado da Nação “

[O Primeiro – Ministro José Sócrates durante o debate da Nação, não avançou com uma única medida concreta que resolva os verdadeiros problemas em que o País está mergulhado. O Primeiro – Ministro limitou-se a criticar a oposição e repisou sobre o passado, esquecendo-se o Primeiro – Ministro José Sócrates que já governa à três anos, sustentado por uma maioria absoluta e com um Presidente da República, que responsavelmente tem tido com o Governo uma Cooperação Estratégica Irrepreensível. O Sr. Primeiro – Ministro, além de perder imenso tempo a falar do passado e a criticar a oposição, só anunciou quatro medias, que foram: A descida do IMI e o aumento da sua isenção; O Aumento das deduções de despesas com a habitação; Passes Sociais para Jovens mais baratos e a tão falada taxa Robin dos Bosques às Petrolíferas. Estas medidas anunciadas pelo Sr. Primeiro – Ministro não vão resolver em nada a grave crise Social que o País atravessa. Para qualquer Economista, a situação económica da Nação Portuguesa comparada com o que existia antes do Sr. José Sócrates tomar posse como Primeiro – Ministro, está neste momento muito pior; - Existe mais desemprego; - Existe uma perda do poder de compra dos Portugueses mais generalizado e Existe um aumento substancial do número de famílias endividadas e começa a ser evidente o desaparecimento gradual da Classe Média Portuguesa (Que sempre foi o motor da Economia Portuguesa), substituída por uma “ Classe Pobre envergonhada “. Não é difícil chegar à conclusão que as medidas enunciadas ontem pelo Sr. Primeiro – Ministro, não vão ser a solução para os problemas que supra enunciei. Perante a gravidade da crise social que os Portugueses atravessam, o Sr. Primeiro – Ministro deveria ser mais responsável e aproveitar o debate que ontem se realizou sobre o Estado da Nação para propor medidas concretas e eficazes para a resolução dos problemas prioritários que afligem a sociedade Portuguesa. No capitulo do combate ao desemprego que é actualmente a grande chaga em Portugal; - O Sr. Primeiro – Ministro não anunciou uma única medida para diminuir o desemprego em Portugal, e era bom que o fizesse o mais rapidamente possível, visto que o desemprego está a aumentar de forma assustadora e esta realidade além de contribuir para um menor desempenho da nossa economia, sobrecarrega de forma brutal a nossa segurança social, cujas finanças encontram-se em estado “ miserável “. Durante o Debate da Nação o Sr. Primeiro – Ministro, não teve uma única palavra sobre as falências em catadupa (Só no Mês passado foram 500 Empresas à Falência) que se têm registado em Portugal. Esta triste situação, é que deveria ser a prioridade das prioridades de um Governante Responsável; - Não se pode assistir impávido e sereno à liquidação gradual das Nossas Pequenas e Médias Empresas, porque esta realidade representa por lado a destruição gradual do nosso tecido empresarial e por lado representa a liquidação gradual da Nossa Classe Média, que foi sempre o sustentáculo da Nossa Economia. O Sr. Primeiro – Ministro, sabendo perfeitamente o estado em que se encontra o povo Português, deveria aproveitar o debate do estado da nação para anunciar cortes substanciais na despesa pública; - Se o Sr. Primeiro – Ministro e o Seu Governo estive verdadeiramente empenhado na resolução dos problemas da nossa Sociedade, bastava fazer uma redução drástica na despesa pública, que embora não resolvesse tudo, revolveria quase tudo que aflige a Sociedade Portuguesa. Infelizmente para os Portugueses, a generalidade da nossa classe política é de péssima qualidade e não tem espírito de missão Patriótica; - A Classe Política veio a degradar-se desde a Assembleia Constituinte (Liderada pelo Notável Professor Henrique de Barros) e chegamos a este ponto, de olharmos para a nossa Ahttp://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335082&idCanal=12ssembleia da República e constatarmos que é na sua maioria constituída por falhados nas suas actividades profissionais ou profissionais da política. Neste momento a única Personalidade que me merece confiança e respeito é o Sr. Presidente da República, que tem tido um comportamento e uma paciência exemplar na sua relação com o Governo. A situação do País é gravíssima, este governo já demonstrou que não tem capacidade para a resolver; - O P.S.D liderado pela Dra. Manuela Ferreira Leite poderá fazer mais e melhor, mas para isso, terá que se desamarrar dos “ profissionais da política “ que também inundaram o P.S.D. A Situação a que chegou o nosso País, obriga que o Povo Português exija que os Seus Governantes sejam escolhidos na base do Curriculum Profissional e da Competência demonstrada ao longo da vida. Se tudo continuar como tem sido desde 1995 (Momento em que o Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva saiu de Primeiro-Ministro de Portugal), nos partidos alternantes do poder (P.S e P.S.D), não me resta outra opção do que defender a construção de um Novo Partido com um Programa de Salvação Nacional, onde a Seriedade, Competência e Curriculum Profissional, sejam as condições para pertencer a esse grupo político a ser criado. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 44 ª Opinião – Publicada em 10 de Julho de 2008 – Sexta - Feira – 14.49 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

quinta-feira, 10 de julho de 2008

“ No caso BCP a Justiça vai Funcionar “

[Ontem já escrevi sobre o caso BCP, comentando as declarações do Dr. Carlos Tavares (Presidente da CMVM), na Comissão Parlamentar de Supervisão Bancária. Embora tenha sido criticado de forma indelicada num On-line de um Jornal e apelidado de ingénuo, por ter afirmado que acreditava que os prevaricadores no caso BCP iriam ser responsabilizados e exemplarmente punidos, tenho a declarar, que o desenrolar dos acontecimentos está a dar-me razão. Quando de forma leviana se afirma que a CMVM já admoestou o BCP de forma leve e que tudo acabará numa grande jantarada, é um claro sinal de que se escreve, sem ter a verdadeira noção do que a CMVM tem feito para apurar as responsabilidades dos intervenientes no caso BCP. A CMVM é actualmente presidida pelo Dr. Carlos Tavares, figura que conheço pessoalmente à muitos anos (Somos Oriundos da mesma Cidade); - O Dr. Carlos Tavares é um Homem Íntegro, incorruptível, e não se deixa influenciar por qualquer pressão; - Além disso, tem um curriculum invejável e em todos os cargos que ocupou, sempre se destacou pela Competência e Honestidade. A presença do Dr. Carlos Tavares na Presidência da CMVM e do Dr. Victor Constâncio no Banco de Portugal; - Dão-me garantias de que o caso do BCP será levado até ao fim, e que os prevaricadores vão ser exemplarmente punidos. Ainda hoje o Sr. Governador do Banco de Portugal, garantiu que os processos de averiguações sobre o BCP deverão estar concluídos até final do presente mês, adiantando ainda que haverá vários gestores a ficar inibidos de exercer funções bancárias; - Estas declarações do Dr. Victor Constâncio são um claro sinal de que a Justiça vai ser exercida; - Não me pode passar pela cabeça, que Portugal, esteja a saque e que as Instituições de Controle e de Investigação não funcionem. Nunca me reginaria a uma situação de descrédito nacional. Portugal pode ter atravessado um período de impunidade ao crime económico organizado, mas para quem está atento às notícias diárias constata que com a entrada do Dr. Pinto Monteiro na Procuradoria-Geral da República; - todos estão sujeitos a serem investigados. Portugal tem assistido nos últimos meses a Investigações várias no âmbito da “ Operação Furacão “, que eram impensáveis à anos atrás. Tudo o que constato, é um acelerar visível contra crime organizado; e quero querer que as investigações vão continuar. Por tudo o que acabei de escrever, é minha forte convicção que no âmbito do caso BCP a Justiça vai funcionar, assim como vai funcionar noutros crimes que estão a ser investigados; tanto no âmbito fiscal, como empresarial, como no futebol. É esta a minha convicção e a minha certeza. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 43 ª Opinião – Publicada em 10 de Julho de 2008 – Quinta - Feira – 13.51 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

quarta-feira, 9 de julho de 2008

“ É urgente que o Sr. Procurador Geral da República tenha uma acção rápida sobre as irregularidades no BCP “

[O que se passou no BCP, durante o consulado do Eng. Jardim Gonçalves, é grave demais para não produzir um castigo exemplar aos intervenientes. Hoje o Sr. Presidente da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) – Dr. Carlos Tavares, ouvido na Comissão Parlamentar de Supervisão Bancária, reafirmou que o processo do BCP tem aspectos muito negativos e onde se registaram várias irregularidades; - Segundo o Dr. Carlos Tavares o controlo interno do BCP não funcionou, devido ao modelo de governação do Banco, que não tinha Gestores Independentes, nem sequer uma Comissão de Auditoria Colegial. O Presidente da CMVM, explicou, e muito bem, aos Srs. Deputados, que o Organismo que lidera não tem que garantir que as contas que as empresas apresentam são verdadeiras; - A CMVM tem que garantir que a informação existente é transmitida ao mercado, e foi o que foi feito sempre; - No entanto, constata-se pelas palavras do Presidente da CMVM, que já foram diagnosticadas explicações do Banco que mais tarde se revelaram falsas, o que agora obriga a própria CMVM a ter mais cautela quando recebe informações do BCP. Depois de ter feito uma análise exaustiva ao problema do BCP e de ter trocado ideias com Amigos Meus, bem colocados no mundo da Banca em Portugal; cheguei à conclusão, que houve irregularidades muito graves na gestão do BCP, durante o consulado do Eng. Jardim Gonçalves; - Existiu tráfico de influências a vários níveis, que compete à Procuradoria Geral da Republica apurar e também existiu favorecimento “ descarado “ com dinheiros do Banco (Com o Dinheiro de todos os Accionistas) a figuras próximas do Eng. Jardim Gonçalves, designadamente ao Seu Filho, que compete também à Procuradoria Geral da República apurar. O Dr. Pinto Monteiro, à dias em Viseu, declarou que ninguém escapa a ser investigado, com o objectivo de moralizar de vez a Sociedade Portuguesa; - Estas declarações do Sr. Procurador da República (Por quem tenho o maior respeito), não podem nem devem “ cair em saco roto “, têm que ter efeitos práticos, e por isso, considero que é urgente que o Sr. Procurador Geral da Republica, considere prioritária a investigação ao que se passou de irregular na gestão do BCP, durante o consulado do Eng. Jardim Gonçalves; - O Sr. Procurador Geral da República, já teve um Almoço a sós com o Presidente da CMVM, onde foi elucidado pelo Dr. Carlos Tavares de tudo que queria saber sobre o processo BCP e em paralelo tem informações dos investigadores sobre a alçada da Procuradoria Geral da República privilegiadas; - Sendo do domínio público algumas das muitas irregularidades que o BCP cometeu no consulado do Eng. Jardim Gonçalves; - Não entendo porque razão o Dr. Pinto Monteiro não avança de vez, para uma conclusão definitiva do que realmente se passou e acusa os verdadeiros prevaricadores. Esta atitude é o mínimo que se pede a um Procurador Geral da Republica, sabendo Ele, que o arrastar desta situação, sem haver uma acusação formal em sede criminal sobre o imbróglio BCP, num primeiro momento inviabiliza que os responsáveis sejam acusados e depois exemplarmente condenados em tempo útil e num segundo momento está a contribuir para uma má imagem da Nossa Banca junto do Exterior. Por tudo; - Peço ao Dr. Pinto Monteiro, que seja rápido em relação ao problema BCP, porque é essa a sua obrigação institucional. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 42 ª Opinião – Publicada em 09 de Julho de 2008 – Quarta - Feira – 19.56 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

terça-feira, 8 de julho de 2008

“ Os líderes dos países mais industrializados do mundo não tomam medidas eficazes para acautelar o futuro das economias do globo “

[Mais uma vez, os líderes dos Países mais industrializados do mundo, reunidos no Japão, não aproveitaram a oportunidade para definir uma estratégia concertada para a resolução eficaz dos graves problemas que afligem a economia à escala mundial. O apelo do G8, feito esta terça – feira, aos países produtores de petróleo para aumentar a sua produção a curto prazo, não resolve absolutamente nada a gravíssima crise em que está mergulhada a economia a nível mundial. Na minha opinião os produtores de petróleo não têm margem de manobra para procederem a um aumento da produção, e mesmo que esta possibilidade fosse exequível, funcionaria como uma “ aspirina “, que não tinha efeitos práticos na resolução da crise. Na minha opinião, se o espírito nas intenções do G8 fosse começar a delinear uma estratégia de longo prazo para a resolução do gravíssimo problema; - Deveriam em primeiro lugar, delinear uma estratégia comum de diminuição do consumo e em segundo lugar fazer uma aposta séria e concertada em novos tipos de energia renováveis e alternativas aos combustíveis fósseis. É importante salientar, que a procura de petróleo por parte das economias emergentes, como a Índia e a China, mesmo que exista um aumento da produção, ele será absorvido pelo mercado. Estou convencido que a procura tem tendência a aumentar de forma progressiva e consequentemente as reservas de combustíveis fósseis à escala planetária têm os dias contados; - Por essa razão, e acautelando o futuro das futuras gerações (É este o pensamento que deveria estar sempre subjacente às decisões dos Governantes), defendo que, com a máxima urgência, se deveria delinear um projecto comum à escala mundial de paulatinamente, substituir a energia fóssil por energias alternativas e renováveis e que não tenham efeitos colaterais na destruição do planeta como tem o combustível fóssil. Esta reunião do G8, deveria ser um marco na História do Planeta, para que os Países mais industrializados do mundo, começassem a tomar medidas concretas para de forma gradual não estarem dependentes do Petróleo e dos Países que o produzem. O G8 não obstante terem concordado no papel, na redução de pelo menos cinquenta por cento das emissões de gases com efeito de estufa, eu penso, que não passa de intenções que não vão ser concretizadas, e é fácil chegar a esta conclusão se nos debruçarmos sobre o resultado que deu o protocolo de Quioto. Sendo este o terceiro choque petrolífero, já era tempo dos líderes dos Países mais industrializados do mundo, se convencerem que para no futuro não se agudizar a crise e para não existir futuramente o quarto ou quinto choque petrolífero, a opção a tomar, deveria ser uma estratégia global de reduzir ao mínimo a dependência do petróleo; - Enquanto não se pensar de forma séria a menor dependência do petróleo, a crise vai continuar e só tem tendência a piorar e com gravíssimas consequências para as gerações futuras. As gerações futuras vão ser as grandes vítimas das políticas egoístas e de curto prazo que agora os líderes dos Países mais industrializados estão a tomar. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 41 ª Opinião – Publicada em 08 de Julho de 2008 – Terça - Feira – 16.20 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

segunda-feira, 7 de julho de 2008

“ O Governo tem que aproveitar a iniciativa da União Europeia e passar a tributar em sede de IVA, a restauração em 5% “

[É com muito agrado, que tomei conhecimento da iniciativa da União Europeia, de ter aprovado hoje uma proposta que permite aos Estados-Membros aplicarem a redução do imposto sobre o valor acrescentado (IVA), em particular na restauração. A iniciativa de se diminuir a taxa do imposto sobre o valor acrescentado em determinados produtos e serviços, tem sido defendida à vários anos pela França, que actualmente preside à União Europeia. A proposta aprovada, alarga substancialmente a lista de produtos e serviços sobre os quais os Estados-Membros poderão decidir reduzir o IVA, principalmente sobre serviços locais, trabalho com mão-de-obra intensiva, restauração e serviços de alojamento e outros serviços habitacionais; - Nas regras actuais, os Estados-Membros podem fixar as taxas normais de IVA até um mínimo de 15 por cento e aplicar ainda duas taxas reduzidas, entre cinco e 15 por cento, apenas a uma lista definida de bens e serviços. Sendo eu, alguém que não só tenho formação académica na área, como sou um estudioso “ viciado “ na temática da Economia; - Sempre estive em desacordo absoluto, que Portugal opta-se por taxar o IVA a doze por cento na restauração; - Portugal neste momento, é um País que não se pode notabilizar nem nas Pescas nem na Agricultura (Não vou agora aqui explicar, a razão porque Portugal deixou de ser um País Agrícola e Pescatório; - E passou a ser um País de Prestação de Serviços; - Nem vou esmiuçar como chegamos a este ponto, vindos da Comunidade Económica Europeia, que tem subjacente uma pauta aduaneira – Seria uma explicação demasiadamente longa e por isso durante os meus próximos artigos de opinião – De vez em quando escreverei sobre esta temática e começarei pelo Tratado de Roma e a CECA {Comunidade Económica do Carvão e do Aço} e pelos Países do Benelux); - Portugal é essencialmente um País prestador de serviços e turístico; - por essa razão; quando se definiu o valor da taxa do IVA para a restauração, os nossos governantes da altura, deveriam ter tido bom senso e sentido de responsabilidade, - Sabendo nós que o único País com que fazemos fronteira terrestre, que é a Espanha; - Tinha decido taxar o IVA da restauração em sete por cento, - Foi de grande irresponsabilidade taxar o IVA da restauração em Portugal em doze por cento; - Saliente-se que doze por cento, representa, quase o dobro da taxa aplicada nos mesmos produtos na nossa vizinha Espanha; - A Classe Turística Portuguesa, tem vivido com a corda na garganta, porque em grande parte das situações, não consegue competir com o preço que Espanha oferece em termos turísticos; - Com a agravante de a Espanha, neste momento oferecer mais qualidade e sempre com preços substancialmente mais reduzidos do que Portugal; - Grande parte da culpa desta realidade é o valor brutal do IVA tributado na Restauração em Portugal, comparado com o valor tributado em Espanha. Em virtude do Nosso Primeiro-Ministro ter afirmado, que o que é, neste momento importante, é não fazer “ asneiras “; - É minha forte convicção, que se o Governo da Republica Portuguesa, não aproveitar esta iniciativa da União Europeia e baixar, pelo menos, no sector da Restauração, o IVA para cinco por cento (Terá que ser diminuído de doze para cinco por cento e não para sete como é tributado em Espanha actualmente, - Porque Espanha ao constatar que o descemos para sete por cento, diminui logo para cinco por cento que é o máximo que pode diminuir, e assim continuaríamos com um diferencial com a Espanha, sendo negativo para nós); - Cometerá uma “ valente asneira “, que encrava o nosso turismo e não estimula ninguém a investir no turismo em Portugal; - Espero e desejo que esta iniciativa da União Europeia, possa ser aproveitada pelo “ Telhudo “ Ministro Teixeira dos Santos e pelo bem-intencionado Primeiro – Ministro José Sócrates. Depois da entrevista do Sr. Primeiro-Ministro à televisão do canal público, não coloco em hipótese que a tributação do IVA na restauração em Portugal, após a iniciativa da União Europeia não baixe de doze para cinco por cento; - porque quero acreditar que o Sr. Primeiro – Ministro, está fazendo tudo para não cometer mais “ asneiras “; - Mas se esta fosse cometida, não seria uma “ asneira perdoável “; - Seria uma “ asneira grosseira “. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 40 ª Opinião – Publicada em 07 de Julho de 2008 – Segunda - Feira – 19.01 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

“ Nota Informativa aos Cibernautas visitantes do Blogue nº 4 “

“ Informo todos os Cibernautas que visitam o meu blogue; - que como vai sendo hábito; - hoje foi mudada a foto de perfil; - A escolha desta semana; - foi uma das fotos que tirei com a minha esposa em Janeiro de 2008, numa das vezes que jantei no Restaurante “ Grill “ do Hotel Savoy – Classic no Funchal – O Restaurante “ Grill “ é para mim, um dos Restaurantes mais emblemáticos da Cidade do Funchal; - tem um prefeito atendimento, coordenado pelo meu Querido Amigo Abino, assim como a cozinha que o Chefe Ferreira (Oriundo de Câmara de Lobos) nos oferece, é de excelente qualidade; - Nas muitas vezes que me desloco ao Funchal no âmbito das minhas actividades profissionais; - fico sempre no Hotel Savoy – Classic e tanto eu como a minha esposa não abdicamos de com regularidade jantarmos no Restaurante “ Grill “. É de realçar que além da excelente qualidade de todos os funcionários do Restaurante, se junta a qualidade do serviço, a qualidade do ambiente e a personalização do atendimento; - Tanto para mim como para a minha esposa, no Restaurante “ Grill “, respira-se altíssima qualidade a todos os níveis. Aconselho para quem tem gosto pelo requinte, que visite o restaurante “ Grill “ no Funchal no Hotel Savoy-Classic. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira – Nota Informativa aos Cibernautas visitantes do Blogue nº 4 – Publicada em 07 de Julho de 2008 – Segunda – Feira às 14.38 Horas “

domingo, 6 de julho de 2008

“ O Caminho que a Educação dos Nossos Jovens está a levar “

[O Procurador-Geral da República, Dr. Pinto Monteiro, declarou ontem em Viseu, que os crimes de corrupção têm evoluído muito, e reconheceu que, cada vez é mais difícil averiguar este tipo de crimes, aproveitando também, para condenar as agressões de menores a idosos na Madeira, afirmando, que ninguém está acima da Lei, incluindo os menores. Fico satisfeito com as declarações determinadas do Sr. Procurador da República; - Mas é bom que se realce, que o vergonhoso estado a que chegou a educação da maioria dos nossos jovens menores e adolescentes, tem muito de responsabilidade dos respectivos País. Em artigos anteriores tenho-me debruçado fundamentalmente, sobre a crise económica, que é gravíssima e que é necessário muita prudência e sabedoria para a contornar, mas esta crise económica que atravessamos à escala global é acompanhada por uma profunda crise de valores e de educação dos nossos jovens; - Qualquer cidadão atento, constata a forma autoritária e malcriada como a grande maioria dos nossos jovens lidam com as suas famílias, é hoje frequente, assistir-se a insultos de jovens aos País publicamente, assim como agressões verbais e físicas as País, quando não lhe dão o que querem; - Chegamos a este estado, devido à educação de facilitismo que a maioria dos País deram aos nossos jovens nos últimos anos; - A grande maioria dos jovens têm sido educados de forma branda, e com o fechar dos olhos dos País a faltas de respeito, desde tenra idade, assim como, tem sido proporcionado à grande maioria dos nossos jovens uma vida facilitada em que os País se sacrificam para tudo lhes dar de mão beijada. Este tipo de educação, assente na facilidade e na falta de valores, só pode conduzir a uma Sociedade futura, mais egoísta, sem princípios e criar uma amálgama de jovens capazes de tudo para obterem os seus desejos e caprichos. Foi um grave erro, do Estado Português, abandonar os princípios rígidos de disciplina que existia nas escolas antigamente, a praxis actual é relaxada e irresponsável, e só conduziu a extremos, como o que tem acontecido, de jovens agredirem Professores e a terem uma linguagem das mais censuráveis possíveis; - Felizmente que o Parlamento Português, após todas as agressões, mudou a legislação escolar, mas esta atitude do poder legislativo perante o que se tem passado nas nossas escolas, não irá revolver o problema fundamental, que é; - Foi criada uma Geração na sua maioria, sem princípios, sem formação cívica, egoísta, ingrata e profundamente mal educada. Perante aquilo que Eu assisto todos os dias e pela minha experiência pessoal, penso que só com medidas duras é que se pode contrariar a tendência perigosa dos nossos jovens. Em primeiro lugar, deve-se instituir no capitulo dos princípios da boa educação, a tolerância zero nas nossas escolas; - Em segundo lugar perante o que tenho assistido, defendo que a idade de 16 anos para criminalizar os jovens, deve ser encurtada para os 14 anos e em terceiro lugar é necessário que se faça uma continuada pedagogia ao mais alto nível, junto dos País, a fim de os sensibilizar, para não facilitarem no núcleo familiar, no que diz respeito aos princípios básicos da boa educação e do respeito pelos outros; - Principalmente, o respeito e a não discussão sobre a autoridade dos que tutelam os jovens e a defesa da família e da sua autoridade hierárquica; - É na família que nasce o Homem, que se educam as gerações, e ai se forma a personalidade de cada um; - Se não se for inflexível nos princípios da autoridade e do respeito, dentro do núcleo familiar, estamos a formar jovens sem princípios e sem perspectivas de sucesso no futuro, - Que em alguns casos, resulta em serem criados jovens, que mais tarde destroem a Família; - colocam-na em causa e acabam em inúmeras vezes por entrar em caminhos pouco aconselháveis, que os levam à delinquência num primeiro momento e consequentemente à Cadeia. É urgente que exista uma pedagogia ao mais nível; - explicando aos País, que não é com facilidades e dando tudo o que os filhos querem que estão a levar a cabo uma boa educação; - O que acontece com esta praxis na maioria das vezes, é serem criados jovens, que nunca vão ser nada na vida e sem a mínima preparação para a vida. É minha forte convicção que se o Estado Português, não considerar o problema da Educação dos nossos jovens como prioritário, caminhamos a passos largos, para ter uma futura geração com um carácter de contornos aterradores. O Sr. Presidente da República, na altura das agressões a Professores, foi sensível a esta temática e até solicitou uma reunião com o Procurador da Republica, - Mas não pode ser só o Sr. Presidente da República a sensibilizar-se sobre este gravíssimo tema; - É uma obrigação de toda a sociedade, desde os Tribunais ao Governo da Republica, passando pela própria Igreja Católica; - Contrariar já, e urgentemente o caminho que está a ser levado neste âmbito. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 39 ª Opinião – Publicada em 06 de Julho de 2008 – Domingo – 20.44 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

sábado, 5 de julho de 2008

“ As Palavras do Sr. Presidente da Republica sobre o Despovoamento e Desertificação do Nosso Interior “

[O Sr. Presidente da República, durante a Sua visita ao Distrito de Portalegre, defendeu que Portugal não pode ser um País com Investimento substancial somente no Litoral; - Deve começar a ter um olhar particular para os Concelhos do Interior, acrescentando ainda que não se resignará com a “ desertificação “ do Interior do País. O Sr. Presidente da Republica, falou, ainda, dos investimentos avultados em obras públicas anunciadas pelo Governo – por contraposição aos pequenos investimentos que certas zonas do interior do País necessitam; - Esta intervenção do Sr. Presidente da República é oportuna e tem toda a razão de ser; - Temos assistido nos últimos anos, ao abandono completo do Interior do País, por parte dos responsáveis Governamentais; - A política de abandono do Interior do País, tem levado a um decréscimo da população; e a um consequente despovoamento e envelhecimento do Interior. Esta política que tem sido seguida, criou um País a duas velocidades; - De um lado temos o Litoral com um grande desenvolvimento e do outro lado temos um Interior, desertificado, abandonado, desprezado e com um População cada ano que passa mais envelhecida. Presentemente, em virtude da Minha Esposa ser da Beira Alta; - tenho constatado “ in loco “ ao longo dos últimos dez anos, o fraquíssimo investimento que o Estado Português tem levado a efeito no Interior do País, e interrogo-me porque razão existe a tendência dos Governos em canalizar os investimentos quase todos para o Litoral; - A explicação que encontro é a politica Eleitoralista que os Partidos de Governo imprimem na Sua acção Governativa. Os Partidos, para conseguirem formar Governo têm que eleger o maior número de Deputados à Assembleia da República, e por isso, tendo uma “ praxis “ egotista, têm sido tentados a fazer obra e investimento onde os Círculos Eleitoras elegem mais Deputados; - E os Círculos Eleitorais onde são Eleitos o maior número de Deputados, encontram-se no Litoral; - As máquinas Partidárias, costumam dizer, que o Partido que conseguir vencer de forma substancial os Distritos de Lisboa, Aveiro, Porto, Braga e Coimbra, têm grande possibilidades de vencer por maioria as Eleições Legislativas. No caso concreto do Distrito de Portalegre; - antes de 2002, elegia 3 Deputados; - Actualmente o Distrito de Portalegre elege somente dois Deputados num Universo de 230 Eleitos nas Eleições Legislativas; - Esta realidade; - proporcionou sempre, que os Partidos Políticos, quando exercem o Poder, não considerem prioritário o investimento em Círculos Eleitorais onde o peso em termos de mandatos para a Assembleia da República é muito reduzido ou quase nulo. Esta realidade, que consubstancia uma atitude egoísta e anti-patriota dos Partidos Políticos, que acabei de enunciar, foi ao longo do tempo, criando um diferencial de desenvolvimento entre o Litoral e o Interior substancial e facilmente visível. Em contraste com esta política de abandono do Interior; - A Nossa Vizinha Espanha sempre teve em atenção o desenvolvimento e progresso do seu Interior; - Tendo como exemplo o Distrito de Portalegre, enquanto se vai verificando no lado Português, ao despovoamento e envelhecimento da População, tendo nos últimos 15 anos, o Distrito de Portalegre tido uma perda de onze por cento de habitantes; - Nas duas Regiões vizinhas de Espanha (As Províncias de Cáceres e de Badajoz), não só se verificou um aumento da População, como se verificou substanciais Investimentos Públicos e a existência de um sector Empresarial dinâmico e em crescimento. A actual desertificação e despovoamento do Interior, vai ter consequências futuras no equilíbrio do País e obstaculiza actualmente que o nosso Interior possa ser competitivo com as regiões vizinhas do Interior Espanhol. É urgentíssimo que os Nossos Governantes sejam sensibilizados, que o desenvolvimento do Interior do País é condição fundamental, para que Portugal possa ter um maior crescimento e um crescimento mais sustentado e mais equilibrado Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 38 ª Opinião – Publicada em 05 de Julho de 2008 – Sábado – 15.28 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

sexta-feira, 4 de julho de 2008

“ Face à Crise Gravíssima que o Nosso País Atravessa, a Prioridade do Estado Deveria Ser Uma Justa Retribuição dos Impostos Arrecadados “

[Finalmente, o Ministro Teixeira dos Santos, reconheceu publicamente que as actuais crises internacionais nos combustíveis e nos cereais, vieram para ficar e não são passageiras, e o próprio Primeiro-Ministro reconheceu na entrevista dada que a situação financeira é grave, com tendência a piorar; - É com satisfação que pela primeira vez, constato que o nosso governo, reconhece ao mais alto nível a negra realidade que estamos atravessando; - Quando o Primeiro-Ministro afirma que é necessário reagir e não cometer asneiras, concordo em absoluto com essa intenção; - E não obstante o espaço de manobra do Governo da República ser reduzido para contrariar a tendência, - O governo pode fazer mais e melhor dentro das competências que tem; - O Sr. Ministro Teixeira dos Santos deve ter a noção que Portugal é o único País da União Europeia e talvez do Mundo, que aumentou em termos consideráveis as despesas primárias e que os salários no sector público são elevadíssimos, atendendo à situação actual do País. Quando o Sr. Primeiro – Ministro afirma que não se resigna e é necessário reagir e não fazer asneiras; - Era importante que começa-se por dar o exemplo de rigor aos Portugueses, emagrecendo de forma substancial os gastos no sector público, assim como, sensibilizar a Banca Portuguesa para que o crédito funciona-se com rigor e só ser concedido para fins úteis e não para o consumo desenfreado de rentabilidade nula no futuro. As Nossas Famílias encontram-se na sua maioria endividadas à banca, muito por culpa, do crédito fácil que o sector bancário proporcionou; - Não é admissível nem compreensível; - Que num momento de gravíssima crise internacional; - A Banca, disponibilize crédito para viagens de lazer ou para compras supérfluas das Famílias Portuguesas. A razão fundamental do estrangulamento financeiro de grande parte das Famílias Portuguesas, deve-se ao comportamento irresponsável da Banca Portuguesa; - Essa irresponsabilidade da Banca, teve várias consequências: Famílias endividadas, O Crédito incobrável a crescer de forma galopante e os Bancos a começarem a ter grandes dificuldades na liquidez; - A Goldman Sachs perspectiva que os Bancos Europeus podem precisar de cerca de 90 mil milhões de Euros (141 mil milhões de dólares) para manter os seus rácios financeiros nos níveis actuais, depois da crise e das perdas sofridas, relacionadas com a crise no mercado de crédito. Quando alertei em artigos anteriores, sobre a consequência para as exportações das empresas Europeias, face à valorização constante do Euro; - a actual realidade veio me dar razão; - A Espanha que teve um crescimento constante durante os últimos 10 anos, começa pela primeira vez a ter um abrandamento, e a produção Industrial em Espanha caiu o máximo em seis anos, no mês de Maio de 2008, uma vez que a valorização do Euro reduziu a competitividade das suas exportações; - É importante realçar que esta realidade acontece na Nossa Vizinha Espanha, que além de estar numa situação melhor do que a nossa, tem “ almofada “ financeira que Portugal não tem; - O sector Industrial Português está a definhar e ainda hoje foi confirmado publicamente, que desde Janeiro de 2008 a Junho de 2008, já faliram cerca de 500 Empresas Portuguesas; - Esta realidade tem como resultado o caminho para a liquidação progressiva das Nossas Empresas e o consequente aumento da taxa de desemprego que colateralmente sobrecarrega o Nosso sistema da Segurança Social, cuja saúde financeira não é famosa e com uma perspectiva de futuro muito incerta. Quando me perguntam de forma insistente para o meu E-mail, qual a solução para a crise que atravessamos; - não obstante a crise ser a mais grave das últimas décadas; - e não existindo soluções milagrosas; - Com os conhecimentos que tenho, e tendo em conta o que estudei; - Não tenho a mínima dúvida que a crise que atravessamos; - poderá ser colmatada pelo Governo da República, através de uma política séria e empenhada de emagrecimento do sector Público e uma retribuição justa e por prioridades dos impostos arrecadados pelo Estado; - Uma das principais prioridades deveria ser o sector da saúde, onde as famílias mais carenciadas deveriam ser isentas de taxas nos hospitais e deveriam ter os medicamentos gratuitos; - Não é admissível que um Estado responsável, obrigue reformados de pensões “ miseráveis “, a gastar quase tudo o que recebem na farmácia e se alimentem de caridade; - O Estado também deveria financiar a cem por cento, os estudos de membros oriundos de famílias no limiar da pobreza; - Tudo isto é possível, se o Estado Português tributar de forma justa, as Famílias e as Empresas com maiores rendimentos. Numa altura de crise extrema; - em que a pobreza em Portugal é visível; - O Governo da República, não pode nem deve dar prioridade a investimentos públicos de grande dimensão e investimentos tecnológicos em massa, deixando que no País seja criada uma Nova Classe de “ Novos Pobres Envergonhados “ e assistindo-se ao desaparecimento total da Classe Média Portuguesa. Aceito perfeitamente, que se deve investir em mais Formação Bruta de Capital Fixo e avanços tecnológicos; - mas aceito essa linha de rumo, depois de se resolver a “ miséria “ emergente na nossa Sociedade. Uma Casa nunca se constrói começando no telhado, começa-se sempre pelos alicerces; - E os alicerces de um País são a Sua Sociedade; - Com uma Sociedade sem dinheiro, sem emprego e sem esperança no futuro; - Não se pode, nem se deve pensar em gastos megalómanos; - sob pena de hipotecar de forma definitiva o Nosso Futuro e o Futuro dos Nossos Filhos. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 37 ª Opinião – Publicada em 04 de Julho de 2008 – Sexta - Feira – 15.34 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

quinta-feira, 3 de julho de 2008

“ As Consequências para Portugal da Decisão do BCE e o Gravíssimo Problema Mundial da Escalada do Preço do Brent “

[Infelizmente, o que eu previa, aconteceu; - contra todas as opiniões dos melhores especialistas da Europa em Economia; - Jean – Claude Trichet; - decidiu hoje subir a sua principal taxa de juro de referência em 0,25 pontos percentuais; - O BCE toma esta medida, com o pressuposto de manter a estabilidade de preços na zona euro, e consequentemente travar o aumento da inflação, que neste momento, situa-se no dobro do que era previsto à um ano atrás; - No entanto, é de referir que a gravíssima crise que atravessamos à escala mundial, tendo o seu pior cenário na Europa, não pode ser só combatida com medidas de combate à inflação; - A forte subida da inflação é um problema que tem que ser resolvido; - Mas esse combate, não pode nem deve originar colateralmente outros problemas; - A medida de Trichet aumentar hoje a principal taxa de juro de referência em 0,25 pontos percentuais, pode não só, ser ineficaz no combate à inflação e colateralmente, correr-se o risco de, com esta nova subida de taxas, criarem-se condições mais adversas ao crescimento da economia, que nos últimos tempos tem vindo a ter um abrandamento significativo. Portugal é um dos Países da Europa, que sai altamente prejudicado com esta medida do BCE; - Quando Trichet e os Seus pares, declaram um combate à escalada da inflação; - estão a beneficiar os País da Eurolândia onde a inflação ultrapassou em larga medida os 3 pontos percentuais e consequentemente, estão de forma directa a prejudicar Portugal; - É de realçar, que o problema em Portugal neste momento, não é a inflação; - A inflação Nacional é a segunda mais baixa entre os 15 países que actualmente compõem a Eurolândia (Zona Euro); - A inflação em Portugal no mês de Maio, situou-se em 2,8 por cento; - O que realmente é problema em Portugal no momento; - É o ritmo de crescimento, que é o segundo mais fraco dos 15 países que compõem a Zona Euro e a taxa de desemprego, que tem aumentado de forma brutal, sendo já a terceira mais elevada dos 15 Países que compõem a Zona Euro, estando apenas atrás da Espanha e da Grécia. - Infelizmente, o BCE aplica uma taxa única, sem levar em linha conta a realidade de cada País que está englobado na Zona Euro; - O Economista Jan-Egbert Strum calculou, num trabalho publicado no passado mês de Fevereiro pelo Instituto Alemão CESIFO; - Onde definiu as taxas de juro mais adequadas para cada um dos Países da Zona Euro. Utilizou para o efeito a regra Taylor (um instrumento quem leva em linha de conta o nível de desemprego e inflação para definição da política monetária), e concluiu que desde 2005, as taxas de juro definidas pelo BCE foram altas demais para a realidade Portuguesa; - Concluindo o economista que se houvesse um Banco Central a decidir a política monetária só para Portugal, estaria com toda a certeza a colocar as taxas de juro cerca de dois pontos percentuais abaixo. É bem verdade que a política geral do BCE, visa defender os interesses das grandes potências Europeias, designadamente a Alemanha, onde a inflação é neste momento um problema; - É evidente, que infelizmente, tenho a noção que não obstante o BCE ter como princípio, decidir de acordo com o que verdadeiramente interessa aos Países que têm o Euro como divisa; - Portugal e que se passa na sua economia não é relevante nas grandes orientações do BCE. A medida do BCE no aumento da taxa directora, foi mais um “ safanão “ para Portugal e mais uma grande dificuldade a ter em linha de conta, na política de recuperação da Economia do País e das Famílias Portuguesas. Não queria acabar a mensagem de hoje, sem alertar os Cibernautas que assiduamente lêem as minhas opiniões, que hoje, o barril de petróleo aumentou cerca de um dólar (aumento registado num só dia), situando-se já nos 146 dólares o barril (À um ano transaccionava-se o barril a 70 dólares); - penso que esta realidade é muito preocupante para o Nosso Futuro; - A maioria dos analistas apontam para nos próximos dias, o barril atingir os 150 dólares e até ao fim do ano atingir os tais 200 dólares o barril como já eu tinha previsto em opinião anterior. Esta negríssima realidade, merece reflexão profunda e uma comunhão de esforços à escala mundial, para se encontrar uma solução para o problema. Se continuarmos de braços cruzados; - vivendo o dia-a-dia, sem resolver o problema deste 3º choque petrolífero, corremos o sério risco (Não só Portugal; como toda a Europa, América Latina e E.U.A e Canadá) de atravessarmos uma crise à escala mundial, de piores repercussões que a grande depressão dos anos vinte, assim como da crise resultante da II Guerra Mundial; - Com uma grande agravante; - durante as duas grandes crises que anteriormente citei; - a população mundial, estava preparada para o sacrifício e para a dificuldade; - Na actualidade, com a sociedade que temos; - Educada e acostumada que foi ao conforto e à facilidade; - não sei qual será a dimensão da tragédia que se avizinha, se os actuais indicadores do preço do barril do petróleo continuarem no caminho que tem vindo a percorrer. Confesso-vos que não obstante ser um estudioso na matéria e a economia ser a minha especialidade, não prevejo nada de bom no actual quadro; - E temo pelo futuro do Meu País em particular e do resto do Globo em geral. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 36 ª Opinião – Publicada em 03 de Julho de 2008 – Quinta - Feira – 17.49 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

quarta-feira, 2 de julho de 2008

“ Esperemos que Jean-Claude Trichet seja sensível às palavras sábias de D. Joaquin Almunia “

[Como tenho vindo a reafirmar, a crise na Europa é gravíssima e com tendência a piorar, até 2012; - A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apresentou hoje em Paris o seu relatório “ Perspectivas de Emprego “, e que aponta para o aumento substancial do desemprego nos 30 Países que compõem a organização este ano e no próximo ano (A OCDE, além de 23 Países Europeus; - engloba a Austrália, a Turquia, a Nova Zelândia, o Canadá, os E.U.A., o Japão e a Coreia do Sul); - Lamentavelmente; - Portugal e a Irlanda, são os dois únicos Países da Zona Euro, onde a taxa de desemprego irá continuar a aumentar este ano pelo segundo ano consecutivo. A Nossa Vizinha Espanha, cuja qualidade de Governação tem sido exemplar no capitulo da Economia e das Finanças Públicas, desde o tempo dos Governos de José María Aznar López; - Nos últimos anos tem diminuído paulatinamente a taxa de desemprego, - e só este ano a OCDE prevê uma inversão da tendência. Segundo a OCDE, a tendência de baixa do desemprego, que se registava nos anos anteriores em Espanha, poderá vir a inverter-se em percentagem mínima; - Segundo a OCDE, o número de desempregados deverá aumentar em um milhão nos Países da OCDE este ano e aproximar-se dos dois milhões em 2009. Como facilmente se constata; - O relatório “ Perspectivas de Emprego “, apresentado hoje em Paris pela OCDE, é revelador da grave crise que atravessa a Nossa Europa, e deverá ser motivo de profunda reflexão por parte dos Portugueses em Geral e dos Governantes Portugueses em Particular. Tendo as mesmas preocupações e os mesmos indicadores, - O Comissário Europeu para os Assuntos Económicos (D. Joaquin Almunia), afirmou hoje, que prevê uma acentuada (D. Joaquin Almunia, referiu-se especificamente a uma acentuada diminuição do crescimento Europeu em 2008, e não a uma diminuição pontual ou não significativa – Os Srs. Jornalistas deveriam ouvir bem o que foi dito, e fazer uma tradução correcta da mensagem que D. Joaquin Almunia quis transmitir – O População Portuguesa, não fica esclarecida quando escuta mentiras ou afirmações deturpadas), diminuição do crescimento Europeu; - E apontou ainda a existência de uma crise no sector Imobiliário que irá continuar a afectar o crescimento Europeu, com efeitos mais evidentes em países como Irlanda, Reino Unido, França e Espanha. D. Joaquin Almunia, ainda se referiu ao difícil momento que atravessa a Economia Europeia, tendo destacado, que tal facto, se deve à convergência de três crises diferentes; - A dos Mercados Financeiros; - A dos Preços do Petróleo e a dos Alimentos. Todas as afirmações que O Comissário Europeu para os Assuntos Económicos (D. Joaquin Almunia), hoje proferiu, estão correctíssimas e são demonstrativas do estado calamitoso a nível Económico, a que chegou a Nossa Europa; - No final, D. Joaquin Almunia não se coibiu de reafirmar que o Euro está sobrevalorizado e por isso apelou publicamente ao Presidente do Banco Central Europeu que não aumente as taxas directoras do BCE, para que seja possível preservar a estabilidade dos preços. Este apelo final de D. Joaquin Almunia, vem ao encontro do que tenho vindo a defender há várias semanas, em vários artigos que já publiquei neste meu blogue. Na próxima Quinta – Feira (Juves), saberemos a surpresa que nos prepara Jean-Claude Trichet (Presidente do Banco Central Europeu); - Mas espero e desejo que antes de decidir; - Trichet seja sensível ao apelo sábio que lhe fez D. Joaquin Almunia. Rezemos, para que o Bom Senso prevaleça na cabeça de Jean – Claude Trichet. Na próxima Quinta – Feira (Juves) se saberá. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 35 ª Opinião – Publicada em 02 de Julho de 2008 – Quarta - Feira – 15.18 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

terça-feira, 1 de julho de 2008

“ A Crise Económica na Eurolândia veio para ficar e a Procissão ainda vai no Adro “

[No meu artigo de opinião de hoje, vou abordar mais uma vez a economia; - A situação económica do Nosso País e da Europa, deve merecer uma atenção prioritária, por parte dos Governantes. Tenho vindo a defender a tese, que a crise financeira veio para ficar, e que 2009 e 2010 vão ser anos catastróficos em alguns País da Europa, incluindo Portugal (A Espanha, será talvez o único País da Europa, onde o catástrofe não será tão visível; - E isso, deve-se à excelente situação económica, que O Presidente do Governo José Luís Rodríguez Zapatero (Nascido em Valladolid a 4 de Agosto de 1960), herdou da Governação de oito anos do Ex. Presidente do Governo José Maria Alfredo Aznar López (Nascido em Madrid a 25 de Fevereiro de 1953); - A juntar a todos os indicadores que em anteriores artigos publiquei neste blogue; - gostaria de juntar mais indicadores que são reveladores do que nos espera no futuro. Qualquer analista em economia, constata, uma queda abrupta das Bolsas Europeias; - É de realçar que os mercados de acções, antecipam sempre os ciclo económicos; - O que se tem assistido nos últimos tempos, é à fuga maciça dos investidores dos mercados de acções; - E SE OS INVESTIDORES ESTÃO EM DEBANDADA É PORQUE NÃO EXISTE PROSPERIDADE À VISTA. A situação é gravíssima e os números demonstram essa triste realidade; - Em Lisboa, o valor das empresas cotadas, caiu em média 30,8 por cento, desde o inicio do ano (É importante referir que estamos a seis meses do ano terminar, e continuamos com a inflação a subir em flecha e o preço do barril do petróleo a subir consecutivamente; - Havendo já a previsão Oficial que irá atingir até ao final do verão os 170,00 dólares o barril; - Mas segundo a minha previsão; - Se nada for mudado; - Tenho a plena convicção que no final deste ano o barril de petróleo atingirá os 200,00 dólares); - A Bolsa Portuguesa é a que está pintada de vermelho mais carregado, mas nas outras bolsas o panorama é semelhante; - As quedas que se tem registado na generalidade das bolsa Mundiais, são de grande amplitude; o que já não se assistia há décadas; - A extensão da crise, tem haver com vários factores: Falta de liquidez, o aumento consecutivo do preço do petróleo, o sobressalto financeiro das hipotecas de alto risco, a queda dos preços do imobiliário, a subida brutal de preços de bens alimentares básicos e o incontrolável aumento da inflação; - A inflação na Zona euro, irá atingir em Julho os quatro por cento; - Este valor representa o dobro do limite considerado ideal pelo Banco Central Europeu e é um record desde que foi criado o Espaço da Eurolândia, o que irá obrigar Jean-Claude Trichet (Presidente do Banco Central Europeu) a fazer um aumento da taxa de juro na reunião do BCE na próxima quinta-feira (3.Julho.2008), de pelo menos 0,25 pontos, com todas as consequências inerentes a essa medida, sendo umas das consequências, a perda de competitividade das nossas empresas exportadores, face a um novo aumento do preço do dinheiro e outra das consequências, será, o aumento inevitável das prestações aos Bancos das depauperadas Famílias Portuguesas. Concluindo; - a situação financeira à escala mundial é muito preocupante, e estou muito apreensivo, porque sei que a “ Procissão ainda vai no Adro “ e que a Nossa Eurolândia irá atravessar um período terrível e de grandes privações. A População Europeia tem que se preparar para grandes dificuldades e para reduzir drasticamente o seu nível de vida. A crise veio para ficar; - pelo menos até 2012, e durante este período é necessário ter como prioridade a poupança (Se for possível) e abandonar de forma definitiva durante o período de crise o consumo supérfluo; - Nesta crise que ainda está a começar, vamos assistir a fome generalizada na Europa e ao aumento brutal do crime. Presentemente já se assiste a situações que indiciam o que se irá passar; - Como por exemplo: existe de cada vez mais pessoas a abastecer os depósitos dos carros, pondo-se em fuga após o abastecimento; - É importante realçar que a BP Portugal, adiantou há dias que a média de fugas de clientes sem pagar o combustível, se situa nos CEM EUROS AO DIA POR POSTO DE ABASTECIMENTO. Caminhamos para um período negríssimo; - onde o Bom Senso e a Boa Orientação Económica devem ser as palavras de ordem. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 34 ª Opinião – Publicada em 01 de Julho de 2008 – Terça - Feira – 15.26 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]