domingo, 15 de junho de 2008

“ O Calvário que espera o Governo do Eng. Sócrates neste Verão Quente de 2008 que se perspectiva “

[Começo por congratular-me com o resultado anunciado hoje; - da comunhão de esforços da Administração Norte-Americana e do Sr. Secretário-Geral da ONU (Mr. Ban Ki-Monn); - junto do Rei Abdallah da Arábia Saudita; - O Monarca compreendeu que os preços do petróleo estão anormalmente altos devido a factores especulativos e a políticas de alguns Governos; - e aceitou fazer tudo o que estiver ao Seu alcance para baixar o preço do petróleo para níveis aceitáveis; - o que vai ser concretizado com o aumento da produção nos Países pertencentes à OPEP; - Mas não obstante esta realidade ser uma lufada de ar fresco no sufoco que a Comunidade Internacional tem vivido no âmbito do sector Petrolífero; - esta nova realidade não irá resolver o problema; - poderá atenua-lo; - mas não resolve. O Nosso País está a viver uma espiral de mal-estar; - O Regime está mergulhado numa crise Social que não há memória e se não for resolvida a curto prazo, fará emergir, mais cedo ou mais tarde, no rebentamento de uma “ bolha “ (Revolta) Social de contornos difíceis de prever; - Este governo tem conduzido pessimamente os conflitos Sociais que tem surgindo; - Segue uma praxis que nem é recomendada nem aconselhável; - Num primeiro momento, face aos problemas que vão surgindo; - este Governo, tem adoptado a estratégia de negar a evidência; - Por exemplo; - perante todos os Indicadores Independentes, Nacionais (O Sr. Governador do Banco de Portugal e o INE) e Internacionais (O Eurostat) que garantiam que o Nosso crescimento não seria o que tinha sido previsto; - Este Governo sempre desmentiu essa realidade e só confirmou a evidência no mês passado; - Quando, este Governo pela voz do Eng. José Sócrates e do Dr. Teixeira dos Santos; - em finais de Dezembro de 2007, chegou a declarar o fim da crise, nomeadamente Orçamental; - apesar dos indícios claros de que a situação se estava a deteriorar tanto internamente como externamente. Foi uma praxis erradíssima do Eng. Sócrates e do Dr. Teixeira dos Santos; - que fez o Governo perder credibilidade junto do Povo Português; - Num segundo momento; - este Governo começou a pensar nas Legislativas de 2009; - e paralisou as reformas estruturais que estavam em curso e as que estavam em vias de serem começadas; - e começou a ceder em toda a linha; - e face ao comportamento que teve em relação à paralisação dos Camionistas; - deu um sinal claro ao Povo Português; - Que presentemente; - face a qualquer contestação mais dura; o Governo recua. Esta percepção que o Governo deu ao Povo Português vai-lhe ser fatal no longo “ calvário “ que vai passar até às Legislativas de 2009; - porque deu ânimo a novas manifestações de intensidade superior e errou completamente, quando partiu do principio, que cedendo nas reformas, acalmava a contestação, quando o efeito é contrário; - apenas incita a outras manifestações de cariz mais agressivo e violento; - Para já e por enquanto; - já temos o Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (Duarte Caldeira) a exigir um novo acordo com o Ministério da Saúde no que diz respeito à comparticipação do Estado por Km; - Exigem um aumento de 50% na comparticipação (de 0.40€ por Km para 0.60€ por Km); - e caso não aconteça; - avançam para a greve; cujos contornos das consequências nem quero perspectivar (estará em causa o direito à assistência médica da População Portuguesa – caso avancem para a greve; - será o caos e as consequências assustadoras e dramáticas); - Temos também em perspectiva revindicações dos Agricultores; Taxistas e Pescadores e presumo que todas estas contestações supra citadas que se avizinham e outras que vão aparecer por arrastamento; - vão transformar o País num barril de pólvora; - cujo desfecho temo em perspectiva-lo. Este Governo deu um sinal claro de fraqueza Institucional e agora será massacrado de forma implacável pela Sociedade Civil Portuguesa; - mas o Governo só chegou a esta situação por erros próprios e por falta de Autoridade visível aos olhos da Opinião Pública; - Antevejo um Verão de 2008 Quentíssimo que a ser levado ao extremo; - poderá inclusivamente produzir autênticas tragédias Sociais; - e temo pelo que vai acontecer; - e tenho mágoa que chegássemos a este ponto; - porque no fundo; - É o Nosso Querido Portugal que se começa a desagregar. Amanhã regressarei a esta Página; - para emitir mais uma Opinião. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 17 ª Opinião – Publicada em 15 de Junho de 2008 – Domingo (2º Artigo de Opinião de Hoje) – Feira 19.15 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]

" O Estado deplorável em que o Nosso País se encontra "

[Existe um grande mal estar no Nosso Pais; - O poder de compra é precário, os Pensionistas na grande maioria têm reformas exíguas, o emprego é precário na sua grande maioria e consequentemente o desemprego é elevado e tem tendência a aumentar de forma galopante; - a Classe Média que sempre foi a base da Nossa Sociedade, - está a dissolver-se e com tendência a desaparecer; - as desigualdades nunca foram tão notórias e as Famílias estão completamente endividadas e desesperadas; - ainda ontem foi divulgado que o aumento da taxa de juro já tinha custado aos Portugueses com créditos bancários quase 500 milhões de Euros, desde Junho de 2007 (Um Ano); - Inclusivamente o próprio Banco Central Europeu está a ser pressionado para não aumentar a taxa de juro directora em Julho pelos País Europeus do Espaço Euro; - devido a milhares de Famílias Europeias estarem em situação económica caótica; - Este é o espelho de uma Economia assente na mediocridade. À mais de três décadas que o produto desce; - se tudo continuar como de 2000 a 2006; - corremos o sério risco de sermos o País mais pobre dos 27 Estados da União Europeia em 2020; - Só podemos inverter esse caminho se o produto subir a uma taxa mínima de 3 por cento ou os outros caírem significativamente; o que penso ser improvável. A situação de Portugal é gravíssima e a grande maioria do Povo Português nem tem a noção da gravidade da realidade; - uns porque não têm conhecimentos técnicos para entenderem o que se passa e outros refugiam-se em viver intensamente futilidades; - como seja o “ ópio “ do Futebol de forma constante e intensa; - e para mal dos Nossos pecados; - As principais forças políticas não têm uma praxis Patriótica; - Não existe verdade na política actual; - Os Partidos prometem sistematicamente o que sabem que não podem cumprir e depois fazem no Governo o que combatiam e censuravam na Oposição. A nossa Classe Política não tem sentido de Estado e mente descaradamente; - só tendo um objectivo; - que é alcançar o poder a qualquer preço; - Tudo isto desacredita os Políticos e afasta a Sociedade Civil da Política. Os Partidos Políticos são constituídos por personalidades de medíocre qualidade; - o que está a passar-se com os actuais Partidos Políticos; também se passou em 1926; - onde os Partidos, tal como agora, eram constituídos na sua grande maioria por personalidades de segundo plano; - sem projectos para o País e nem capacidade para os ter; - Desde 1974; fomos perdendo tudo; - Começamos por perder Ultramar sem tentar pelo menos copiar a forma exemplar como a França descolonizou as Províncias Africanas que tinha sob o Seu domínio; - Saímos de Angola; Moçambique; Cabo Verde; Guiné-Bissau São Tomé e Príncipe sem nada; - nem tivemos a inteligência de manter nos Países que tornamos Independentes as Nossas Estruturas Económicas como aconteceu em toda a África Francófona; - Entregamos o Ultramar mas infelizmente sem glória alguma; - Não conseguimos manter a Nossa Presença nesses Países; - nem conseguimos que os Povos Nativos desses Países ficassem completamente independentes; - Por exemplo em Angola; - a Sua entrega foi uma mudança de poder dominante; - Onde Nós mandávamos; - Passaram a mandar; - as Grandes Empresas Petrolíferas Americanas; Cubanos e Russos; - e o Povo após o 4 de Fevereiro de 1976; passou a viver muito pior (exceptuando a cúpula do poder e os amigos) e a passar mais privações do que no tempo em que Portugal era a potência colonizadora; - concluindo; - África foi entregue sem acautelar os Interesses dos Seus Povos e os Nossos próprios interesses estratégicos; - Mais tarde perdemos a moeda nacional, os juros, os câmbios, as tarifas aduaneiras e a margem de discricionariedade Orçamental; - e estamos cada vez a ficar pior e com um Governo medíocre que nos mantêm no caminho do erro e do insucesso. Este Governo do Eng. Sócrates falha, porque apesar de governar desde 2005; - vai sair em 2009 com a maioria dos problemas que encontrou, por solucionar; - nem solucionou a conjuntura que encontrou, nem preparou a estrutura; - agora numa medida eleitoralista; - este Governo vai lançar um projecto de “ betão “ em larga escala, para realizar obras de êxito imediato; - será mais uma grande irresponsabilidade do Governo em Geral e do Eng. Sócrates e do Dr. Teixeira dos Santos em Particular; - qualquer aluno “ Caloiro “ da Faculdade de Economia; - saberá que um grande aumento da despesa pública nas actuais circunstâncias, não irá resolver o que quer que seja em termos de crescimento económico; - Será mais uma irresponsabilidade deste Governo que no futuro o Povo Português pagará com “ língua de palmo “; - Eu defendo além de outras medidas, que a prioridade das prioridades é mudar o ensino em Portugal; - que neste momento é na minha opinião, o responsável pela “ fornada “ de mediocridade que forma e que está hipotecando o futuro do Nosso País; - Não existe exigência nem rigor na formação; - faz-se crer na possibilidade de aprender em poucos meses aquilo que só se aprende em anos; - Presentemente o grau e amplitude de conhecimento dos recem formados são dignos de dó; - Se este Governo mandar fazer um estudo ao conhecimento concreto que os Nossos Jovens que acabam a Faculdade têm; - ficaria envergonhado com o grau de pobreza de conhecimentos que iria encontrar; - resumindo; - O País bateu no fundo a todos os níveis e Eu não conheço outra forma de reverter a situação; - que não seja; - a delineação de um projecto para o País nos vários níveis (Económico; Social; Moral; Educacional; Militar); concreto e rigoroso; - com objectivos a longo prazo e com a concordância de todos os Partidos Democráticos com assento actualmente na Assembleia da República; - a situação é grave demais para existir uma “ Feira de Vaidades “ entre Partidos; - a situação exige comunhão de esforços e unidade Nacional para ver se conseguimos salvar Portugal do Abismo; - para onde se encaminha a passos largos. Talvez ainda hoje regresse a esta página; para emitir mais uma. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 16 ª Opinião – Publicada em 15 de Junho de 2008 – Domingo – 07.00 Horas A.M. (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]