sexta-feira, 11 de julho de 2008

“ O Debate do Estado da Nação “

[O Primeiro – Ministro José Sócrates durante o debate da Nação, não avançou com uma única medida concreta que resolva os verdadeiros problemas em que o País está mergulhado. O Primeiro – Ministro limitou-se a criticar a oposição e repisou sobre o passado, esquecendo-se o Primeiro – Ministro José Sócrates que já governa à três anos, sustentado por uma maioria absoluta e com um Presidente da República, que responsavelmente tem tido com o Governo uma Cooperação Estratégica Irrepreensível. O Sr. Primeiro – Ministro, além de perder imenso tempo a falar do passado e a criticar a oposição, só anunciou quatro medias, que foram: A descida do IMI e o aumento da sua isenção; O Aumento das deduções de despesas com a habitação; Passes Sociais para Jovens mais baratos e a tão falada taxa Robin dos Bosques às Petrolíferas. Estas medidas anunciadas pelo Sr. Primeiro – Ministro não vão resolver em nada a grave crise Social que o País atravessa. Para qualquer Economista, a situação económica da Nação Portuguesa comparada com o que existia antes do Sr. José Sócrates tomar posse como Primeiro – Ministro, está neste momento muito pior; - Existe mais desemprego; - Existe uma perda do poder de compra dos Portugueses mais generalizado e Existe um aumento substancial do número de famílias endividadas e começa a ser evidente o desaparecimento gradual da Classe Média Portuguesa (Que sempre foi o motor da Economia Portuguesa), substituída por uma “ Classe Pobre envergonhada “. Não é difícil chegar à conclusão que as medidas enunciadas ontem pelo Sr. Primeiro – Ministro, não vão ser a solução para os problemas que supra enunciei. Perante a gravidade da crise social que os Portugueses atravessam, o Sr. Primeiro – Ministro deveria ser mais responsável e aproveitar o debate que ontem se realizou sobre o Estado da Nação para propor medidas concretas e eficazes para a resolução dos problemas prioritários que afligem a sociedade Portuguesa. No capitulo do combate ao desemprego que é actualmente a grande chaga em Portugal; - O Sr. Primeiro – Ministro não anunciou uma única medida para diminuir o desemprego em Portugal, e era bom que o fizesse o mais rapidamente possível, visto que o desemprego está a aumentar de forma assustadora e esta realidade além de contribuir para um menor desempenho da nossa economia, sobrecarrega de forma brutal a nossa segurança social, cujas finanças encontram-se em estado “ miserável “. Durante o Debate da Nação o Sr. Primeiro – Ministro, não teve uma única palavra sobre as falências em catadupa (Só no Mês passado foram 500 Empresas à Falência) que se têm registado em Portugal. Esta triste situação, é que deveria ser a prioridade das prioridades de um Governante Responsável; - Não se pode assistir impávido e sereno à liquidação gradual das Nossas Pequenas e Médias Empresas, porque esta realidade representa por lado a destruição gradual do nosso tecido empresarial e por lado representa a liquidação gradual da Nossa Classe Média, que foi sempre o sustentáculo da Nossa Economia. O Sr. Primeiro – Ministro, sabendo perfeitamente o estado em que se encontra o povo Português, deveria aproveitar o debate do estado da nação para anunciar cortes substanciais na despesa pública; - Se o Sr. Primeiro – Ministro e o Seu Governo estive verdadeiramente empenhado na resolução dos problemas da nossa Sociedade, bastava fazer uma redução drástica na despesa pública, que embora não resolvesse tudo, revolveria quase tudo que aflige a Sociedade Portuguesa. Infelizmente para os Portugueses, a generalidade da nossa classe política é de péssima qualidade e não tem espírito de missão Patriótica; - A Classe Política veio a degradar-se desde a Assembleia Constituinte (Liderada pelo Notável Professor Henrique de Barros) e chegamos a este ponto, de olharmos para a nossa Ahttp://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335082&idCanal=12ssembleia da República e constatarmos que é na sua maioria constituída por falhados nas suas actividades profissionais ou profissionais da política. Neste momento a única Personalidade que me merece confiança e respeito é o Sr. Presidente da República, que tem tido um comportamento e uma paciência exemplar na sua relação com o Governo. A situação do País é gravíssima, este governo já demonstrou que não tem capacidade para a resolver; - O P.S.D liderado pela Dra. Manuela Ferreira Leite poderá fazer mais e melhor, mas para isso, terá que se desamarrar dos “ profissionais da política “ que também inundaram o P.S.D. A Situação a que chegou o nosso País, obriga que o Povo Português exija que os Seus Governantes sejam escolhidos na base do Curriculum Profissional e da Competência demonstrada ao longo da vida. Se tudo continuar como tem sido desde 1995 (Momento em que o Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva saiu de Primeiro-Ministro de Portugal), nos partidos alternantes do poder (P.S e P.S.D), não me resta outra opção do que defender a construção de um Novo Partido com um Programa de Salvação Nacional, onde a Seriedade, Competência e Curriculum Profissional, sejam as condições para pertencer a esse grupo político a ser criado. Lisboa. Luís Bràulio Cardoso de Macedo Pereira. 44 ª Opinião – Publicada em 10 de Julho de 2008 – Sexta - Feira – 14.49 Horas (Contacto para comentários a ser publicados; depois de validados: “ brauliopt@gmail.com “]